terça-feira, 10 de julho de 2012




Bairro Badalado.
Santos, Maria Madalena dos.

Batuqueiros batucam braçalmente,
Com bambu fazem balaios, bicos...
Para bancarem seus barracos,
Construídos nos barrancos ou buracos.

Em becos armam barracas,
Vendem balas, balangandãs, batatas,
Bananas, broas, balões, bombas, biscates,
Seus badulaques em meio às baratas.

Bandoleiros que vêm da boemia,
Armam badernas e usam de baixaria.
E o “borocoxô” apenas balbucia,
Temendo a bofetada ou pancadaria.

Os brutamontes bombados após as “bolas”,
São bandidos, bombardeiam sem bolar.
E o pobre ali, atrás do “boró”,
Para bruaca e seus brotinhos tem de trabalhar.

         Brutalidade...
                             Barbaridade...
                                                   Bairro Banido.

Enquanto há na cidade, Belvedere para a burguesia,
Que vive a bimbalhar, brilhar, banquetear
E boicotar os bocós dos bairros badalados,
Que burocraticamente são burlados e embretados.
        
Busquem a bancada... Na câmara ela deve estar,
Manobrando boas maneiras de lhes embromar.
Blefem-na, não ouçam bandalheiras.
Mostrem que seus votos têm valor e que vão mudar.

         Babau Bancada.
É BRINCADEIRA, BRASIL...
                   

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