quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A vida aperfeiçoa o homem.



A Lapidação.
Santos, Maria Madalena dos.

A perseverança é uma grande qualidade psíquica.
Embora abstrata se manifesta diante da dificuldade.
Os problemas que surgem são oportunidades
De crescimento, de amadurecimento para que possa
Inclusive conquistar o mérito e a alegria
De se ter sabido perseverar, ter lutado com afinco.
Ela se evidencia como resultado de se ter sido persistente,
Ultrapassado barreiras, vencido obstáculos, resistido provações.

Ser perseverante é ser vencedor,
E o regozijo que essa vitória traz
Compensa em muito os danos e males sofridos,
E prova que embora ninguém goste de sofrer,
Exceto os masoquistas, paradoxais.
O sofrimento pode, às vezes, trazer benefícios
Lapidando àqueles que são por ele testados
Tornando-lhes resistentes como a uma rocha

E valiosos como o diamante.


O Tempo na Língua.
Santos, Maria Madalena dos.

É extraordinária a exploração da palavra no verbo.
A Língua Portuguesa usa e abusa do tempo em sua forma verbal.
Nada na língua é tão flexível quanto ela, que muda para indicar o
Tempo em que a ação se passa; o número de pessoas que a pratica ou a sofre e o modo verbal usado.      
No Modo Imperativo dá ordens, faz solicitações; enquanto que no Subjuntivo expressa dúvida, incerteza da ação se concretizar e no Indicativo dá evidência da ação ora concretizada, ora em processo ou ora interrompida antes de sua conclusão.
O tempo Presente marca o momento da ação com glória ou não.
O Pretérito é complicado e se subdivide em três só para se explicar,
Já que é um tempo passado e em nada se pode mudar.
No Pretérito Perfeito indica uma ação concluída e reclama que no Imperfeito sua ação foi interrompida, mas que conseguira ser Mais que Perfeito e representar o antigamente, um tempo passado dentro de outro passado. Não é isso fenomenal?


Aí vem o Futuro do Presente que
representa o amanhã, o porvir.
E o Futuro do Pretérito a delatar do que poderia ter sido se no passado tivesse tido condições favoráveis para isso, razão de por um tempo ter sido visto como Condicional.

Haja paciência para concordar tudo isso de acordo com o tempo, modo, número e pessoa verbal, e se não concordar, será visto como errado e trate de estudar se não quiser ser reprovado.

O homem nunca é completo.



Tempo X Maturidade.
Santos, Maria Madalena dos.

O tempo é responsável pelo amadurecimento das pessoas.
Tanto é que quando se nasce antes do tempo diz-se que o
Bebê é prematuro ou imaturo, e essa dependência do tempo
Para a maturidade prossegue pela vida afora.
Sempre o Ser Humano vai se mostrar pronto para uma etapa
E imaturo ou inapto para a próxima a seguir.
E só o tempo pode produzir essa capacidade.
Muitos, para antecipar o tempo promovem ensinamentos,
Experiências, às quais, só serão plenamente compreendidas
No tempo certo para elas, e essa antecipação
Leva a frustrações para ambos os lados.
Isso porque o cérebro humano é minucioso
E foi muito bem programado pelo Criador.
E quando se tenta alterar essa programação,
Queimando etapas, ele se interrompe perdendo a conexão
Levando tempo para reatá-la, rever onde parou,
Justamente, o tempo necessário da sua programação.

Tempo e maturidade pertencem ao Cronometrista Superior
E não é da alçada humana interferir nessa organização.


O tempo domina o homem ou o homem domina o tempo?



Tempos do tempo.
Santos, Maria Madalena dos.

A vida humana é marcada por tempos
Dentro de um tempo maior: o tempo de vida
Que abarca da gestação e nascimento ate à morte.
Nesses tempos muita coisa acontece:
O indivíduo nasce totalmente dependente, um bebê...
Cresce e avança no tempo passando a ser criança,
Tempo da infância, de brincar, estudar, se divertir.
Prossegue para a adolescência, tempo conturbado,
Confuso, ás vezes, de revolta, devido almejar muito
Um limite de liberdade sem ter maturidade para ela.
Chega-se a juventude e a vida adulta trazendo as
Responsabilidades pelo trabalho, pela constituição de família e pela própria sobrevivência
E quando menos se espera se depara com os seus passando pelas mesmas fases, e só aí vai compreender que o que sentia era normal para a idade,
E que ninguém tem culpa nesse processo
Que faz parte dos tempos, ora bons, ora ruins da vida.
E sem perceber a passagem do tempo se envelhece,
Vê chegar netos e bisnetos no ciclo normal da vida,
Sem mencionar a senilidade que tira do homem a noção do tempo e neste se despede completando o ciclo de seu tempo, de sua vida.
Começa-se sem noção do tempo e se finda da mesma forma, embora tenha passado por tempos e tempos.
São essas fases de transição as responsáveis pela quantidade de transtornos mentais que as pessoas sofrem.


Honre seu trabalho!



Valorize o trabalho de suas mãos.
Santos, Maria Madalena dos.

Pelas mãos que trabalham a vida se desloca,
Esforça-se, se cansa se manifesta e ama
Construindo família, bens, prestígio e dignidade.
Quão tolo seria se nessa boa fase em que se encontra,
Em vez de mostrar-se grato pelo que foi conquistado,
Passasse a esbanjar, a se esnobar e a se jactar!
Dinheiro gasto em ilusão desvirtua o modo de vida
De quem o faz, eliminando o mérito da conquista.
Cimenta a vaidade e o orgulho, a trilha da derrota,
E como esses são passageiros, vulneráveis,
Quando as economias se esgotarem,
Os “amigos” desaparecerão, as mãos, antes potentes, estarão esgotadas, sem forças para produção.
Nesse ponto o indivíduo cai em si e se frustra
Tornando-se amargurado e depressivo.
Esse é um mal que pega os incautos,
Mas que pode ser evitado por qualquer um.
Basta que seja cauteloso, analise os “amigos”
E valorize o trabalho efetuado e sua recompensa
Usando-os com sabedoria.
Assim terá verdadeiros amigos com quem partilhar e
Leais parceiros para novas conquistas.

   

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Capacidade de interpretação.



Um pingo é letra.
Santos, Maria Madalena dos.

Para quem lê um pingo é letra
Esse é um ditado popular verdadeiro.
Muitos, para impressionar escrevem-se demais,
Enchem laudas e mais laudas de papel,
Com lindas palavras que não transmitem nada.
São frases vazias de significado,
Comunicação frívola que não edifica a ninguém
Que não leva a nada.
O mais difícil não é escrever muito,
Difícil mesmo é dizer muito com poucas palavras,

E estas não são extraídas de nenhuma enciclopédia...
Mas, são jorradas de um coração puro, cheio de amor para dar.
E estas, mesmo antes de serem ditas,
Já são interpretadas pelos gestos que provocam.
Estas sim edificam, e qualquer um consegue lê-las.
Até mesmo um sorriso diz muita coisa
E pode vencer inúmeras laudas escritas,
Se estas não forem carregadas de emoções, de amor.

O papel aceita tudo, o coração, não,
Embora traiçoeiro, este, se bem treinado,
Só transmitirá o que provém do amor.
Com palavras ou sem palavras

Perdão, atitude sábia.



Perdão: âncora do amor.
Santos, Maria Madalena dos.

Muitos pensam que a atitude de perdoar é sinal de fraqueza,
De dependência de outros
E querem mostrar-se difícil de ser conquistado por ser durão,
Inflexível, inatingível, mas enganam-se...
Ser rígido demais ou irritar-se facilmente
É o melhor processo de perder, é a brecha da derrota.
Quantos tomaram essa postura querendo mostrar-se forte
E, caiu-se amargamente vítima dessa armadilha?

Depois lutaram para reconquistar o que fora perdido,
Conseguindo, às vezes, com dificuldades e imposições
Ou nem conseguindo, caindo na frustração da derrota?
Perdoar sem condições, sem impor limites,
Sem exigir demais desde que haja base para isso
É o melhor remédio, é a solução única para os problemas,
Mas para isso exige-se que tenha o verdadeiro amor.

Só o amor vence, constrói, edifica e solidifica relações
E este é sempre ancorado pelo perdão.
Quem ama, perdoa...
Se, se queres ser amado, ame...
E estenda o perdão o antídoto contra a imperfeição.




segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Filho do Nelsinho. Xodozinho.



João Pedro.
Saiba que alguém especial sonhara ver este momento lindo de sua vida em que se desenvolve no ventre de sua mãe, para acariciá-lo, sentir seus pulsos externamente, ver a vida renovar, um rebento seu, um broto lindo, mas que isso lhe foi impedido pelas circunstâncias do tempo e do imprevisto, mas que a tia está aqui para proporcionar-lhe carinho, ternura e afeto, até nosso reencontro com essa amável pessoa, no novo mundo, justo, prometido por deus. 2ª Pedro 3:13.
ESPERO QUE SEUS PAIS LHE ENSINEM AS VERDADES DA BÍBLIA PARA QUE VENHA CRESCER SAUDÁVEL E TENDO EM ESTIMA ESTA MARAVILHOSA ESPERANÇA, QUE É GARANTIDA POR JEOVÁ E PELO SEU FILHO, Jesus cristo.
Caratinga, 06 / 10 / 2013.

Beijos, beijos.

         Tia Madalena e tio Guilhermino.

terça-feira, 1 de outubro de 2013



A complexidade do ato de educar.

Santos, Maria Madalena dos.

Como educar num tempo de tanta flexibilidade e oscilação de valores,
Se o ato de educar envolve três tempos?
Educa-se hoje com os valores de ontem,
Hoje já questionados,
Para as pessoas que farão o amanhã,
Que não se sabe quais valores valorizarão.
Os valores éticos de ontem se conhece;
Os de hoje assimila-se alguns e
duvida-se da maioria;
Os de amanhã estão no plano das hipóteses,
como possibilidades de serem ou não concretizados.

Se usa-se só os valores de hoje não se educa: confunde;
Só os de ontem também não se educa: condiciona, formam dependentes;
Só os de amanhã faz dos formandos cobaias, também não se educa: experimenta;
Se, usa os três tempos simultaneamente, sofre-se,
Mas a chance de educar é muito maior.
Educa-se quem é capaz de fundir os três tempos:
 PASSADO, PRESENTE e FUTURO, um momento presente feliz,
Baseado no amor e no livre arbítrio.
Se isso é educar não há o que fixar,
Basta contrabalançar o tempo, retirando-se dele,
O que for aplicável à vida de cada um.
Isso é que é formar o verdadeiro cidadão.
A educação é um ato único,
Mas a aplicabilidade dela na vida é individual.
Daí a necessidade de fundir tempos e trabalhar o coletivo visando o individual,
E dar assistência individual visando o coletivo.


É complexo ou não é?

 


O “Lata-velha” humano.
Santos, Maria Madalena dos.       
                 Desponta-se no cenário mundial, principalmente no setor da Educação, o imprescindível “Lata-velha” humano, condições em que os profissionais da educação vêm a se encontrarem após terem dado tudo de si em benefício do desenvolvimento do cidadão, de sua ascensão social, para uma melhor qualidade de vida; inserção no mercado de trabalho, concorrendo assim para a evolução do desenvolvimento nacional e universal.
            Falando-se do Brasil, ainda bem que se têm programas voltados para o aprimoramento educacional em termos de melhoria na aprendizagem como vários projetos do governo e o “Soletrando” do programa televisivo do apresentador Luciano Huck, onde os gestores educacionais inscrevem as escolas e os educandos têm tanto a oportunidade de participar como de serem contemplados com prêmios, sendo as escolas também agraciadas, além do reconhecimento público.
            Visto que o programa trabalha com o aprimoramento educacional e tem também o quadro “Lata-velha” no qual se recuperam carros antigos, “cacarecos”, tornando-os novos, modernos, bem equipados, imaginem agora, se esse programa se voltasse para o ser humano, em especial o profissional da educação, cujo trabalho tanto faz para o crescimento e o desenvolvimento da nação, e que, por fim, recai num “ajustamento funcional” por tornar-se incapaz de produzir como antes, não por deficiência intelectual, mas estrutural, física, devido aos desgastes sofridos com o tempo, como no caso dos carros que, às vezes, o motor está em bom funcionamento, mas o “esqueleto”, a estrutura que o sustenta, deixa de fazê-lo.
            Quão feliz a classe do Magistério ficaria ao ver a atenção dada aos seus colegas! Pela recuperação física e emocional realizada nestes, pela sua valorização social a qual é compartilhada, uma vez que, a classe governamental julga estar fazendo o melhor que pode, disponibilizando-os nos setores educacionais para a realização de atividades compatíveis com suas possibilidades. Ato louvável por não explorá-los além dos limites, mas não o melhor.
 Ademais, a classe precisa de uma Política Pública de valorização profissional para o trabalho, de manutenção individual e coletiva para o aperfeiçoamento de seu desempenho, o aprimoramento da qualidade de vida; e, por fim, de segurança e tranquilidade para efetuar a sua jornada de trabalho até o final da carreira, através de benefícios como planos de saúde, ajuda de custo para tratamento de saúde, melhor atendimento pelo IPSEMG nas cidades interioranas (visto que a contribuição é a mesma e o atendimento é muito diferenciado entre capital e interior) e o retorno ao tempo de serviço, independente da idade para a aposentadoria. Há de se lembrar de que o servidor é Ser Humano. Há peças irrecuperáveis, as quais não permitem troca.
            Criando-se um sistema social voltado para a educação, apoiado por empresas, emissoras de TV e outras, em associação ao sistema educacional, quem sabe os profissionais, um dia, não poderão ser mais valorizados, atendidos, passando a ter um final de carreira feliz?! Sem ter de se tornarem vítimas do sistema vergonhoso ao qual sempre pertenceram, e de seus próprios infortúnios na vida, formando uma subclasse dentro da classe do Magistério.
            Sendo a educação a base de tudo na sociedade, todos deveriam voltar-se em apoio a ela para que a formação para o pleno exercício da cidadania não ficasse comprometido, e sim, pudesse ser bem fundada por profissionais críticos, criativos, hábeis, competentes e, acima de tudo, com autonomia, bom-humor e muita vontade de viver, pois o estado de espírito do profissional é contagiante tanto para o bem como para o mal. No entanto, quando estes perdem as expectativas de vida, veem-se desvalorizados profissional e pessoalmente, deprimem-se, afetando a todos ao seu redor.
Se carros velhos, “sucatas” que não tem nenhum sentimento são recuperados, modernizados e vangloriados em festas, quanto mais glória terá a recuperação da dignidade humana!
            Para recuperar uma “sucata”, carro velho, no Programa do Luciano Huck, o “Lata-velha”, da rede Globo, há de ser enviada uma comovente carta para o programa e esta ser selecionada. Este artigo em forma de texto visa ter a função desta carta selecionada para o resgate de toda uma classe de profissionais que se dedica ao trabalho por toda a vida, e que, no final da carreira, vê-se com autoestima baixa, insegura quanto ao seu futuro, desvalorizada, doente e muito triste, quando deveria sair feliz por ter cumprido bem sua missão de educador.
                   Será esta a recompensa para quem batalhou tanto em prol da educação? Que todos reflitam e ajam segundo a consciência de cidadania que têm e do tipo de cidadão que querem ver se formar para enfrentar a complexidade desta aldeia globalizada que é o mundo.