quinta-feira, 24 de outubro de 2013



O Tempo na Língua.
Santos, Maria Madalena dos.

É extraordinária a exploração da palavra no verbo.
A Língua Portuguesa usa e abusa do tempo em sua forma verbal.
Nada na língua é tão flexível quanto ela, que muda para indicar o
Tempo em que a ação se passa; o número de pessoas que a pratica ou a sofre e o modo verbal usado.      
No Modo Imperativo dá ordens, faz solicitações; enquanto que no Subjuntivo expressa dúvida, incerteza da ação se concretizar e no Indicativo dá evidência da ação ora concretizada, ora em processo ou ora interrompida antes de sua conclusão.
O tempo Presente marca o momento da ação com glória ou não.
O Pretérito é complicado e se subdivide em três só para se explicar,
Já que é um tempo passado e em nada se pode mudar.
No Pretérito Perfeito indica uma ação concluída e reclama que no Imperfeito sua ação foi interrompida, mas que conseguira ser Mais que Perfeito e representar o antigamente, um tempo passado dentro de outro passado. Não é isso fenomenal?


Aí vem o Futuro do Presente que
representa o amanhã, o porvir.
E o Futuro do Pretérito a delatar do que poderia ter sido se no passado tivesse tido condições favoráveis para isso, razão de por um tempo ter sido visto como Condicional.

Haja paciência para concordar tudo isso de acordo com o tempo, modo, número e pessoa verbal, e se não concordar, será visto como errado e trate de estudar se não quiser ser reprovado.

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