Bairro Badalado.
Santos,
Maria Madalena dos.
Batuqueiros
batucam braçalmente,
Com
bambu fazem balaios, bicos...
Para
bancarem seus barracos,
Construídos
nos barrancos ou buracos.
Em
becos armam barracas,
Vendem
balas, balangandãs, batatas,
Bananas,
broas, balões, bombas, biscates,
Seus
badulaques em meio às baratas.
Bandoleiros
que vêm da boemia,
Armam
badernas e usam de baixaria.
E o
“borocoxô” apenas balbucia,
Temendo
a bofetada ou pancadaria.
Os
brutamontes bombados após as “bolas”,
São
bandidos, bombardeiam sem bolar.
E o
pobre ali, atrás do “boró”,
Para
bruaca e seus brotinhos tem de trabalhar.
Brutalidade...
Barbaridade...
Bairro Banido.
Enquanto
há na cidade, Belvedere para a burguesia,
Que
vive a bimbalhar, brilhar, banquetear
E
boicotar os bocós dos bairros badalados,
Que
burocraticamente são burlados e embretados.
Busquem
a bancada... Na câmara ela deve estar,
Manobrando
boas maneiras de lhes embromar.
Blefem-na,
não ouçam bandalheiras.
Mostrem
que seus votos têm valor e que vão mudar.
Babau Bancada.
É BRINCADEIRA, BRASIL...
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