Escrituras Gregas Cristãs-ordem cronológica.

A ordem cronológica em que foram escritas as Escrituras Gregas cristãs.

            Os evangelhos relatam a história de Jesus em épocas distintas, isto é, diferentes.

            Mateus relatou em 41 EC da Palestina toda à vida e ministério de Jesus, incluindo sua morte sacrificial e ressurreição, bem como a ordem que este deu aos seus discípulos de fazerem novos discípulos até o fim dos sistemas de coisas do mundo, ou o fim do mundo de Satanás, garantindo-lhes que estaria os apoiando nessa obra do princípio ao fim. O período histórico abrangido nessa época é de 2 AEC – 33 EC.

            Antes de Lucas escrever seu evangelho de Cesaréia onde ele estava, de 56 a 58 EC, abarcando os fatos históricos que antecederam ao anúncio do nascimento de Jesus 3 AEC até 33 EC, Paulo escreveu as cartas aos Tessalonicenses, de Corinto onde estava em 50 e 51 EC; aos Gálatas de Corinto ou Antioquia da Síria durante os anos de 50 a  52 EC; aos Coríntios, a 1ª carta, de Éfeso no decorrer de sua 3ª viagem missionária e a 2ª,  da Macedônia em 55 EC e aos Romanos de Corinto em 56 EC após completar duas longas viagens de pregação e estar bem adiantado na 3ª viagem..

            Enquanto Marcos, de Roma, escrevia seu evangelho de 60 a 65 EC, abrangendo os acontecimentos de 29 a 33 EC, a partir do batismo de Jesus, Paulo escreveu suas cartas aos Efésios, aos Filipenses, à Filêmom, aos Hebreus e aos Colossenses, enquanto estava  preso em Roma pela 1ª vez, de 60 a 61 EC; à Tito da Macedônia de 61 a 64 EC; escreveu suas cartas a Timóteo, a 1ª da Macedônia de 61a 64 EC e a 2ª preso em Roma  pela 2ª vez, em 65 EC.

            Enquanto Marcos registrava seu evangelho e Paulo escrevia algumas de suas cartas, Lucas escreveu de Roma o livro de Atos dos Apóstolos em 61 EC, abrangendo os fatos bíblicos ocorridos de 33 a 61 EC.

            Antes de 62 EC Tiago escreveu de Jerusalém a sua carta de conselhos à congregação cristã. Ele era um respeitado superintendente da Congregação de Jerusalém. De 62 a 64 EC Pedro escreveu de Babilônia  a sua 1ª carta aos residentes temporários espalhados por Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia devido à perseguição aos escolhidos de Deus e em 64 EC, também de Babilônia a sua 2ª carta aos irmãos semelhantes a ele  em privilégio, ungidos, incluindo àqueles a quem escrevera a 1ª carta, incentivando-os a perseverarem no Senhor. Em 65 EC Judas escreveu da Palestina sua carta aos chamados por Deus e guardados para Jesus Cristo, não especificando nenhuma congregação ou pessoa, destinando-a aos cristãos em geral, advertindo-os quanto aos cuidados que deveriam ter com os falsos instrutores e o julgamento que estes teriam como consequência de seus atos maus, exortando-lhes a se manterem no amor de Deus e a glorificá-lo. Judas escreveu sua carta na mesma época em que Paulo escreveu sua carta a Timóteo, 65 EC.

            Somente em 96 EC, 31 anos depois, é que o apóstolo João foi inspirado a escrever o livro de Apocalipse, quando estava na Ilha de Patmos e recebera esta revelação indicando como sucederia  os fatos que desencadeariam no fim do sistema de coisas mundial, o Armagedom, e o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial sob um novo governo na Terra, o Reino de Deus, o qual estabelecerá o Paraíso na Terra. Depois, em 98 EC, o mesmo apóstolo João, escreveu o evangelho de João, concluindo assim os quatro evangelhos, fazendo um prefácio histórico da vida pré-humana  de Jesus, passando a relatar os fatos ocorridos com Jesus de 29 a 33 EC, praticamente o Ministério de Jesus e sua morte sacrificial, passando a escrever logo em seguida as suas três cartas: a 1ª de Éfeso direcionada aos ungidos como ele, 1ª de João 3: 1-3; a 2ª direciona à Congregação Cristã e aos filhos dela, seus  membros,  mencionando-a como à “Senhora Escolhida” para confundir os perseguidores da época, advertindo-os quanto à cautela que se deviam ter com os enganadores, o anticristo a fim de não perderem a plena recompensa prometida a eles; e a 3ª carta foi direciona a Gaio, cristão fiel a quem João amava muito, elogiando-o pela sua fidelidade e hospitalidade aos irmãos viajantes, advertindo-o quanto aos cuidados que se deveria ter com as influências más de Diótrefes, um falso irmão no meio dos demais, incentivando-o a imitar o que é bom e que o aguardasse, pois o visitaria para conversarem pessoalmente logo depois.