segunda-feira, 4 de julho de 2016

A vulnerabilidade da mulher diante do crime.



Uma avalanche de violência contra a mulher invade o mundo.

Santos, Maria Madalena dos.

            Vive-se hoje uma crise sem precedentes de hediondos crimes contra a mulher. Esta se tornara objeto sexual nas mãos de animalescos homens que sem pudor, sem amor, sem nenhum senso de humanidade a ataca, como se fosse uma boneca de pano, isenta de sentimentos emocionais, de dores físicas, como se não tivesse um corpo carnal sujeito a danos e uma psique humana que pode ser prejudicada pelo resto da vida devido às marcas indelevelmente gravadas no cérebro, às quais, se repetem, trazendo à vítima, constantemente todo o pavor, o pânico sofrido.
            Uma mulher que passa por situações de estupro, morre-se psiquicamente. Ela jamais recupera à sua normalidade e passa a viver como que mais morta do que viva, com medo, com vergonha e enclausurada dentro de si mesma cai em depressão profunda que por fim a leva à morte por completo. É este o triste fim das vítimas deste tipo de violência. E não devia tal tipo de crime ser punido com a maior severidade, para não dizer penalidade máxima, pena de morte?

            Que tais situações assistidas pelos meios de comunicação, expostas claramente na mídia sirvam de alerta para a classe feminina, tão desvalorizada, tão explorada, tão injustiçada neste mundo, passando a agir com tato, com mais prudência, mais cautela, mais sabedoria, evitando a se expor a situações de risco desnecessariamente.
Saia dessa avalanche de violência que invade o mundo. Como?
Mulheres mais jovens evitem as más companhias, valorizem-se mais e recue-se de ambientes que as levem à vulnerabilidade! Busquem parceiros compatíveis, de confiança, capazes de assumirem compromissos e de constituírem famílias. Não se deixem levar por meras aparências, não confiem em falsas promessas e nem nas paixões de seu próprio coração que é traiçoeiro e pode lhe enganar lançando-a no abismo.
A mulher que se valoriza e tem sabedoria prática se protege e se mantém casta a fim de ter um bom nome, ser bem vista moralmente perante a sociedade e por assim agir se candidatar a um matrimônio seguro, honroso e feliz e se tornar de valor superior ao de corais para o seu esposo, como afirma o sábio rei Salomão em seu livro de Provérbios, tornando recíproca essa valorização, pois o mesmo proverbista diz que a atitude, as ações, o amor e a confiança da esposa capaz trazem honra ao seu marido, o qual passa a elogiá-la em reconhecimento de seus esforços em prol da família.
A atração física de uma mulher não deve ser o fator determinante de seu valor, pois as aparências enganam, a beleza física é passageira e se esvai no decorrer dos anos, enquanto sua beleza interior é de muito valor por tender a aumentar, em vez de regredir com o passar do tempo, e tal magnitude se adquire obtendo o conhecimento de verdades bíblicas e desenvolvendo um temor salutar a Deus, o que é essencial para o desenvolvimento de características apreciáveis ao ser humano, como: humildade, bondade, brandura, paciência e amor.
Há como combater a criminalidade contra a mulher? Em parte, sim e muito dependerá também da própria mulher de se autovalorizar, se impor e se posicionar diante da sociedade mostrando respeito e exigindo ser respeitada. Muito dependerá também das autoridades competentes e de revisões e alterações feitas nas próprias leis, e de uma séria execução das mesmas, pois embora haja leis de combate à violência em geral, estas são minimizadas, têm pouco alcance real e muitos limites não dando nenhuma evidência de eficácia, permanecendo apenas no papel, sem vigor real, sem apresentar seu valor prático, ficando apenas na teoria, como a lei “Maria da Penha”, por exemplo, que prevê proteção às pessoas vítimas de violência no lar, mas o que mais se vê estampado nos jornais a cada dia é mais e mais mulheres que são vítimas de violência. Cadê a Justiça! Cadê a vigência da lei! É brincadeira, não acha?



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