quarta-feira, 30 de abril de 2014

Cego mesmo é quem não quer ver.





O pior cego é aquele que não quer ver.
Santos, Maria Madalena dos.

Não existe testemunha muda,
O principal objetivo dela é defender,
Argumentar a respeito do que viu ou ouviu
E apontar a injustiça sofrida pelo companheiro.
De que vale um amigo que se cala diante da situação absurda?
Vale tanto quanto o inimigo que fala ou às vezes, até menos.
Talvez seja mais fácil se defender do inimigo que fala,
Devido a este expor seu ponto de vista, sua opinião,
Que do amigo que se recua e cai na indiferença.
Quem confiará nele? Ninguém.
Se, se cala ninguém sabe de que lado está na questão.
Ficar em cima do muro é uma posição duvidosa
Não é uma postura de amigo.
Amigo que se preza está sempre ao lado de seu companheiro
E o defende em palavras e ações.
Calar-se diante da injustiça é covardia, é ingratidão.
Muitos, devido à amizade ser prolongada, de anos
Recusam-se de acreditar na indiferença do “amigo”
E talvez isso pode colocá-lo em situação de risco.
Às vezes, precisa-se de senso crítico, abrir os olhos,
Querer ver, enxergar a dura realidade para se situar,
Ficar de pé no chão e se precaver.
O cego literalmente se protege com a bengala, do precipício,
Mas o pior cego é aquele que vê
E não quer admitir o que é visto como realidade
Caindo numa paranóia, vítima de sua própria frustração.

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