terça-feira, 19 de novembro de 2013

Formar cidadão.




Autônomo ou dependente?
Santos, Maria Madalena dos.

         A função da escola não termina com a transmissão de conhecimentos e consolidação da aprendizagem, ela vai além, sua função principal deveria ser a de buscar a formação do cidadão quanto à sua autonomia, criatividade e livre iniciativa para o pleno exercício da cidadania, pois as iniciativas são essenciais na juventude e valem tanto quanto às experiências dos mais velhos, afinal, não são das tomadas de decisão que se chega à experiência?
         Permitir que o cidadão saia da escola sem esse senso crítico, sem essa capacidade de aventurar, tentar, fazer e refazer é o mesmo que convencioná-lo a sempre fazer o que outros determinam, sem nunca chegar a ser o sujeito de sua história, um sujeito ativo capaz de tomar ação e modificá-la quantas vezes julgar necessário para se chegar a um ideal, um alvo antes planejado, e jamais chegará à experiência para se tornar um líder.
         É justamente esse tipo de educação que os governantes desejam que formem sujeitos passivos, submissos, sempre dependentes, sem autonomia e sem iniciativa para se engajar em prol de um ideal, carecendo de estímulos, motivação e rumo para prosseguir.

         Jovem, engaje nos estudos, procure encontrar várias saídas para o mesmo problema, para que tem opção de escolha e assim saberá por iniciativa própria qual a melhor coisa a fazer, que decisão tomar e em que direção seguir. Agindo assim jamais será fantoche nas mãos dos outros, mas sim, um cidadão de bem, com dignidade e um nome a ser zelado.  

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