Falar... calar... exigem sabedoria.
Santos, Maria Madalena dos.
O sábio rei Salomão
prediz em seus provérbios que “ morte e vida estão no poder da língua”,
carecendo de educá-la para se sobressair bem. Ele ainda destaca o cuidado que
se deve ter com a tagarelice, visto Deus considerar detestável a língua falsa
que profere mentiras e cria contendas entre as pessoas.
Assim como a chama de
um palito de fósforo incendeia e destrói por completo uma floresta, assim faz a
língua de quem não tem autodomínio,
como fogo é capaz de inflamar a roda
natural da vida destruindo bons relacionamentos.
A Bíblia destaca a
necessidade de ser rápido no ouvir e vagaroso no falar, mas calar-se é um
hábito tão difícil de ser adquirido que Ernest Hemingway destaca o contraste
entre falar / calar: “São precisos apenas dois anos para aprender a falar, mas
sessenta anos para aprender a calar-se”, isso porque o falar e o calar são atos
opostos que exigem sabedoria. O imaturo fala até pelos cotovelos, diz o
provérbio popular, o calar-se exige maturidade, algo que só se adquire com o
tempo, experiência de vida e uma boa educação.
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