O pior cego é aquele que não quer ver.
Santos, Maria Madalena dos.
Não existe testemunha muda,
Argumentar a respeito do que viu ou ouviu
E apontar a injustiça sofrida pelo
companheiro.
De que vale um amigo que se cala diante da
situação absurda?
Vale tanto quanto o inimigo que fala ou às
vezes, até menos.
Talvez seja mais fácil se defender do inimigo
que fala,
Devido a este expor seu ponto de vista, sua
opinião,
Que do amigo que se recua e cai na
indiferença.
Se, se cala ninguém sabe de que lado está na
questão.
Ficar em cima do muro é uma posição duvidosa
Não é uma postura de amigo.
Amigo que se preza está sempre ao lado de seu
companheiro
E o defende em palavras e ações.
Calar-se diante da injustiça é covardia, é
ingratidão.
Muitos, devido à amizade ser prolongada, de
anos
Recusam-se de acreditar na indiferença do
“amigo”
E talvez isso pode colocá-lo em situação de
risco.
Às vezes, precisa-se de senso crítico, abrir
os olhos,
Ficar de pé no chão e se precaver.
O cego literalmente se protege com a bengala,
do precipício,
Mas o pior cego é aquele que vê
E não quer admitir o que é visto como
realidade
Caindo numa paranóia, vítima de sua própria
frustração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário