Autônomo ou dependente?
Santos, Maria Madalena dos.
A função da escola
não termina com a transmissão de conhecimentos e consolidação da aprendizagem,
ela vai além, sua função principal deveria ser a de buscar a formação do
cidadão quanto à sua autonomia, criatividade e livre iniciativa para o pleno
exercício da cidadania, pois as iniciativas são essenciais na juventude e valem
tanto quanto às experiências dos mais velhos, afinal, não são das tomadas de
decisão que se chega à experiência?
Permitir
que o cidadão saia da escola sem esse senso crítico, sem essa capacidade de
aventurar, tentar, fazer e refazer é o mesmo que convencioná-lo a sempre fazer
o que outros determinam, sem nunca chegar a ser o sujeito de sua história, um
sujeito ativo capaz de tomar ação e modificá-la quantas vezes julgar necessário
para se chegar a um ideal, um alvo antes planejado, e jamais chegará à
experiência para se tornar um líder.
É
justamente esse tipo de educação que os governantes desejam que formem sujeitos
passivos, submissos, sempre dependentes, sem autonomia e sem iniciativa para se
engajar em prol de um ideal, carecendo de estímulos, motivação e rumo para
prosseguir.
Jovem,
engaje nos estudos, procure encontrar várias saídas para o mesmo problema, para
que tem opção de escolha e assim saberá por iniciativa própria qual a melhor
coisa a fazer, que decisão tomar e em que direção seguir. Agindo assim jamais
será fantoche nas mãos dos outros, mas sim, um cidadão de bem, com dignidade e
um nome a ser zelado.
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