O Tempo na Língua.
Santos, Maria Madalena dos.
É extraordinária a exploração da palavra no
verbo.
Nada na língua é tão flexível quanto ela, que
muda para indicar o
Tempo em que a ação se passa; o número de
pessoas que a pratica ou a sofre e o modo verbal usado.
No Modo Imperativo dá ordens, faz
solicitações; enquanto que no Subjuntivo expressa dúvida, incerteza da ação se
concretizar e no Indicativo dá evidência da ação ora concretizada, ora em
processo ou ora interrompida antes de sua conclusão.
O tempo Presente marca o momento da ação com
glória ou não.
O Pretérito é complicado e se subdivide em
três só para se explicar,
Já que é um tempo passado e em nada se pode
mudar.
No Pretérito Perfeito indica uma ação
concluída e reclama que no Imperfeito sua ação foi interrompida, mas que
conseguira ser Mais que Perfeito e representar o antigamente, um tempo passado
dentro de outro passado. Não é isso fenomenal?
Aí vem o Futuro do Presente que
representa o
amanhã, o porvir.
E o Futuro do Pretérito a delatar do que
poderia ter sido se no passado tivesse tido condições favoráveis para isso,
razão de por um tempo ter sido visto como Condicional.
Haja paciência para concordar tudo isso de
acordo com o tempo, modo, número e pessoa verbal, e se não concordar, será
visto como errado e trate de estudar se não quiser ser reprovado.
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